quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Proposta da atividade articulada

UNIVERSIDADE VIRTUAL DO MARANHÃO - UNIVIMA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS
CURSO: INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO
DISCIPLINA: PRODUÇÃO DE TEXTOS PARA MATERIAL AUTODIDÁTICOS


O RESGATE DA CULTURA POPULAR EM BARRA DO CORDA

Prof. Carlos Tadeu Queiroz de Morais

Autores (Cursistas):
Eliana Souza Nepomuceno
Eva Lúcia Nunes Barbosa Santos
Fracy Sousa Almeida
Iusa Bilio de Sousa Arruda
Marinês da Costa Santos


BARRA DO CORDA
Outubro /2008

PROPOSTA DA ATIVIDADE ARTICULADA DE SALA DE AULA
TEMA: O RESGATE DA CULTURA POPULAR EM BARRA DO CORDA

SUBTEMA: FOLCLORE

1. JUSTIFICATIVA

A cultura popular perpassa de geração a geração, o folclore, encanta e faz cantar os que dele fazem estudo, ele estimula, valoriza e engrandece o conhecimento de quem o busca. O folclore é muito abrangente, constituindo-se em um universo de festas, mitos, histórias, comidas e costumes que vão se transformando através dos tempos. Todo esse conjunto forma um acervo riquíssimo da cultura popular de um país e contribui para enriquecimento do processo de ensino e aprendizagem de uma nação. É na escola que o aluno deve ter acesso a esse acervo, incentivado pelo professor.
O Brasil possui um riquíssimo patrimônio no campo da cultura popular, singular pela sua pluralidade, gerada pelo hibridismo etnográfico, racial, social e religioso desde a sua formação. Tais bens culturais de natureza imaterial sobrevivem graças à força e a resistência dos grupos sociais que lutam para preservar a sua identidade cultural, através da prática de costumes e cultos de suas crenças e valores. Essa resistência sobreviveu à evolução industrial, resiste ao processo de globalização, enquanto a preservação de culturas, e ao poder com que atua a indústria cultural dos meios de comunicação de massa, escrita e falada, o portal de entrada no mundo de todas as mazelas que atingem a humanidade.
A cultura popular, entretanto, alheia a esses interesses e mecanismos, consegue manter com integridade, seus valores, merecendo das instituições ligadas à cultura, uma atenção muito especial e necessária. Neste contexto, através deste estudo, pretende-se resgatar e valorizar a cultura popular local, já que a escola é a continuidade da família, portanto, tem o dever de ser informante legal da origem de um povo e de suas culturas.
As tecnologias muito têm contribuído para globalizar as informações e mantê-las atualizadas, anunciar eventos diversos ligados à cultura popular, informar links para instituições ligadas ao assunto. Dessa maneira segundo (Prata, 2002, p.27): “A integração das tecnologias como TV, vídeos, computadores e internet ao processo educacional, podem promover mudanças bastante significativas na organização e no cotidiano da escola e na maneira como o ensino e a aprendizagem se processam se considerarmos s diversos recursos que estas tecnologias nos oferecem”.
Complementando este raciocínio, Moran (2007) assegura que “as tecnologias nos permitem realizar atividades de aprendizagem de formas muito diferente às convencionais” (Programa Salto para o Futuro: Série Mídias Digitais, 2007). De acordo com este pensamento e com base no diagnóstico realizado, no CE Ardalião Américo Pires, que dispõe: de um laboratório de informática com dez computadores, um scanner de mesa, uma impressora multifuncional, um retroprojetor,dois kits multimídia do projeto DVD na escola volume I e II, TV, DVD (mídia), DVD player, câmera fotográfica, propõe-se neste projeto o uso integrado das mídias acima mencionadas, favorecendo aos alunos situações criativas e inovadoras no processo de construção do conhecimento, ensino e aprendizagem. Assim, a integração das mídias dar-se-á da seguinte maneira: TV/DVD para exibição de vídeos (programação da TV Escola), digitação dos textos produzidos utilizando o editor de texto BrOffice.org.Writter, escanear fotos, gravuras, textos, e transparências, preparação de apresentação utilizando o BrOffice.org.Impress, produção de dvd de vídeo com fotos e filmagens e cd de música.

2. OBJETIVOS:

2.1.Geral
• Empregar o uso das mídias disponíveis na escola, para fazer o resgate das manifestações culturais local.

2.2.Específicos

• Reconhecer a importância das diversas manifestações culturais locais no espaço escolar e na formação do educando;
• Utilizar recursos impressos e tecnológicos disponíveis para o estudo e resgate da cultura local a fim de fortalecer a identidade cultural do aluno;
• Organizar e registrar informações por meio de pesquisas e entrevistas com a comunidade em torno da escola, possibilitando aos alunos as habilidades de leitura e escrita.
• Apresentar à Comunidade Escolar os resultados dos estudos de resgate a cultura local, através de produção textual, produção de vídeo, painel de fotos, e encenação.

3. PÚBLICO ALVO: 8ª SÉRIE VESPERTINO

4. CONTEÚDOS A SEREM ENVOLVIDOS:

• Língua Portuguesa: Produção textual ( pesquisas, relatos de vivência, resumo das entrevistas, script para encenação);
• Geografia: Localização geográfica da região (Bairro Tresidela);
• História: Manifestações culturais brasileiras de origem portuguesa.
• Língua inglesa: Pesquisa, leitura de textos e músicas;
5. RECURSO DAS TICS UTILIZADAS:
Neste projeto serão utilizados, além dos disponíveis na escola (DVD na Escola, TV, DVD player, computador, internet, enciclopédias, livros, máquina fotográfica, retro projetor), filmadora (aluno), datashow(NTE), etc.

6. DINÂMICA DA ATIVIDADE

O projeto será desenvolvido com a participação de 34 alunos das 8ª Série “B” turno vespertino da Escola Centro de Ensino Ardalião Américo Pires, envolvendo professores das disciplinas de Língua Portuguesa, Geografia, História e Inglês, e contemplando os conteúdos curriculares, gestores, comunidade escolar e pessoas conhecedoras da história da cultural popular local. Inicialmente será feita reunião com os professores com a finalidade de discutir a importância do folclore. Em seguida, em reunião com os alunos, apresenta-se a proposta de estudo e pesquisa para sensibilizá-los e incentivá-los a participação efetiva das atividades que serão desenvolvidas durante a execução do projeto, de acordo com as seguintes etapas:

1ª Etapa: Exibição do vídeo sobre folclore (realização TV Maxambomba/Brasil, 1990 – Programação da TV Escola), sua importância social e histórica, e a influência que exerce sobre outras manifestações culturais.
2ª Etapa: Discussão e debates sobre cultura e cultura popular nas suas diversas manifestações. Os educandos perguntam e falam sobre o que já sabem e produzem em forma de textos as suas impressões. Distribuição de textos que abordam a temática. Ler em voz alta sem fazer pausas e estimular os comentários. Ler novamente parando para que haja o confronte de informações.
3ª Etapa: Os alunos serão divididos em grupos de trabalho para coletar informações por meio de entrevistas e relatos da comunidade em torno da escola, bem como registros fotográficos, diários, textos literários, cantos e letras das músicas.
4ª Etapa: Organizar as informações e socializá-las através de seminários utilizando material coletado para definir o modo de apresentação.
5ª Etapa: Confecção de livros contendo cânticos e orações; organização de um painel fotográfico e um DVD de vídeo com as entrevistas realizadas com membros da comunidade.

7. PERIÓDO DE REALIZAÇÃO
Outubro e novembro/2008

8. CULMINÂNCIA:

Realização de seminário para a comunidade onde serão apresentados os resultados (entrevistas, painéis de fotos, portfólio, livros confeccionados pelos alunos, DVD de vídeo, CD com músicas folclóricas) de todas as atividades desenvolvidas pelos alunos durante as etapas do projeto.

9. PRODUTO FINAL:
Os produtos finais serão: Livro confeccionado pelos alunos, DVD de vídeo, Portfólio contendo as entrevistas, fotografias e textos produzidos pelos alunos.

10. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO:
A avaliação acontecerá mediante a valorização das fontes de documentação, preservação e acervo da produção cultural regional e local. Observando assim, se o aluno valoriza, respeita e reconhece o direito à preservação da própria cultura e das demais e se percebe a necessidade da existência e a importância da conservação das fontes de documentação para a perpetuação da memória cultural de um povo.

REFERÊNCIAS:

http://www.nordesteweb.com/links12/nelink_2061.htm
http://www.nordesteweb.com/links9/nelink_1727.htm
Brasil. Secretária de Educação Fundamental - Parâmetros Curriculares Nacionais: arte / Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC/SEF, 1998.
MARIA, Luzia de – Literatura & colheita: livros, leitura e formação de leitores – Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
CURSO MÍDIAS NA EDUCAÇÃO. Gestão de Mídias. Versão 2007.
DOURADO, Luiz Fernandes. Progestão: como promover, articular e envolver a ação das pessoas no processo de gestão escolar? – módulo II – Brasília:
CONSED – Conselho Nacional de Secretários de Educação, 2001.
GESTÃO EM REDE. SET/2004 – Nº 56 – Indicadores de qualidade na educação.
PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DOS CONSELHOS ESCOLARES. Módulo 3 - Conselho Escolar e o respeito e a valorização do saber e da cultura do estudante e da comunidade. – SEB/MEC – Brasília, 2004.
SALTO PARA FUTURO. Midias Digitais. Novembro/2007
TV NA ESCOLA E OS DESAFIOS DE HOJE. Curso de Extensão para Professores do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública UniRede e Seed/MEC. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2000.


COMPONENTES DO GRUPO E SUAS ATRIBUIÇÕES:

Eliana Souza - Pesquisa de textos, vídeos e fotos
Eva Lúcia - Pesquisa, Elaboração da Justificativa
Fracy Almeida – Objetivos da Proposta, Pesquisas de textos e seleção de vídeo
Iusa Bilio - Pesquisa, Elaboração das etapas, Digitação, Montagem da proposta e envio
Marinês Costa - Pesquisa e coleta de dados.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

A ESCRITA E A LEITURA NO HIPERTEXTO

Escrita e a Leitura no Hipertexto com Aprendizagem Ativa”,
O bom uso dos computadores e da internet na educação é um assunto que interessa muito a professores e diretores. Sabe-se que até pouco tempo atrás era difícil provar se a tecnologia interferia positivamente no desempenho dos alunos, porém estudos nesse sentido indicam que o aluno sem computador está em desvantagem, tanto em termo de conhecimento de tecnologia quanto em termos de desempenho em leitura, matemática e outras áreas.

As tecnologias da informação e Comunicação geram novos desafios e oportunidades para a incorporação de tecnologia na escola, possibilitando diversas formas de representação de idéias e novas habilidades de escrever, ler, interpretar textos e hipertextos, ou seja, facilita o surgimento de outros estilos de escrita e de novas estratégias didáticas para a leitura e para a escrita.

A Internet insere à leitura e à escrita em um ambiente baseado no texto, cria novas linguagens, baseadas em termos usuais na Internet, em símbolos e siglas que são usados para comunicação, expressões estas que são incorporadas naturalmente à nossa linguagem escrita e representam tanto atalhos para a comunicação quanto maneiras de expressar emoção online.
O hipertexto permite uma conexão mais próxima entre a forma do pensamento humano e sua representação escrita, faz com que o leitor modifique o domínio tradicional de leitura e crie sua própria trajetória.
Com relação às dificuldades que os leitores encontram na leitura apoiada por suportes virtuais, acredito que estejam relacionadas ao transporte dos suportes magnéticos como cd-rom, DVD e outros, pois a leitura acaba acontecendo em espaços limitados, predominando a leitura individual.
As vantagens desse tipo de leitura estão inseridas em suas características principais como a não-linearidade, a interatividade, a pluritextualidade e a intertextualidade, pois, proporcionam ao leitor determinadas funções de autoria como a possibilidade de agregar nodos, criar conexões e utilizar filtros. Podendo ainda assumir a apresentação e o projeto do livro, criar gráficos, produzir animações, vídeos, efeitos sonoros, fotografias ou textos orais, determinando as diversas ações do programa. Além disso, motiva o leitor mais que a leitura em livros textos porque o leitor pode saltar de uma informação para outra, estabelecer suas próprias ligações, assumir um papel mais ativo e tornar-se o co-autor do hipertexto.
Eva Lúcia

Hipertexto e Hipermidia como interfaces textuais

A mídia impressa na Internet: hipertexto e hipermídia como novas interfaces textuais - Iusa Bilio

O uso de recursos eletrônicos desde as séries iniciais mostra uma nova visão de mundo (novas interfaces textuais), de inclusão digital, visto que, a aprendizagem até aqui foi de leitura e aprendizagem através da escrita. Porém a aprendizagem através da máquina e de estudos com eletrônicos ( mídia ) é mais dinâmico, além de permitir ao educando uma aprendizagem cheia de transitoriedade e mutabilidade. Este novo modelo de espaço textual facilita o surgimento de outros estilos de escrita e de novas estratégias didáticas para a leitura e para a escrita do século XXI.
O estudo feito através de links, dá ao texto uma nova roupagem, pois mostra o avanço da tecnologia na educação, mostrando uma postura de textos interconectados, isto é, textos interligados. Os links possibilitam um passeio por múltiplos textos, cuja ligação é determinada pelos programadores por meio de uma palavra. O hipertexto possibilita ao leitor criar suas próprias estratégias de estudos, o que quebra barreiras de um estudo de leitura imposta pelo autor, um nível subjetivo de interpretação, mas também em um nível de manipulação objetiva dos elementos que o integram.
Para Xavier (2004), ao atualizar o hipertexto e percorrer seus links, o hiperleitor estará realizando tentativas de compreensão, efetivando gestos de interpretação ou de uso, porque, em última análise, é o leitor quem define a versão final do que será lido e compreendido.
A hipermídia é a associação entre hipertexto e multimídia. A WWW é o sistema hipermídia mais conhecido na atualidade, sua independência de plataforma e a possibilidade de agregar novos recursos e serviços aos documentos apresentados implicam a facilidade de execução dos vários recursos pedagógicos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hiperm%C3%ADdia
http://www.google.com.br/search?hl=ptBR&q=Hipertexto+e+hipermidia&meta=
XAVIER, Antonio C. Leitura, texto e hipertexto. In: MARCUSCHI, Luiz A; ______. Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucena. 2004.

A escrita e aleitura no Hipertexto

A ESCRITA E A LEITURA NO HIPERTEXTO E NO HPERMÍDIA COMO ATIVIDADE ATIVA – ELIANA


A leitura não pode ser aplicada como tarefa mecânica que resulte apenas na decodificação de letras, sílabas e palavras, precisa ser entendida como processo de apreender no sentido da realidade vivida. Portanto é de extrema constância dar à leitura desde o inicio da aprendizagem, um tratamento capaz de deflagrar experiências estimuladoras, que contribuam para o desenvolvimento da linguagem oral e escrita, ao lado de hábitos, atitudes e habilidades especificas, valorizando o imaginário de cada estudante em busca de instrumento básico que é a leitura.
A escola deve buscar alternativas pedagógicas para lidar com o hipertexto e hipermídia como poderosas ferramentas de aprendizagem onde professores e alunos aprendem juntos através de pesquisas da construção interativa, e nessa troca de saberes, de cultura implica uma nova forma de lê e de escrever. Portanto a leitura torna-se mais dinâmica e o hipertexto pode ser bastante educativo na medida em que coloca o educando num mundo virtual e cultural, buscando novas fontes de informações, através de cortes, mudanças na ordem dos textos, fazendo ligação de idéias e introdução de seus próprio conceitos, ou seja, no hipertexto tanto o autor quanto o leitor tornam-se protagonista na produção de conhecimentos.

http://www.vivenciapedagogia.com.br

Eliana Souza Nepomuceno

A Escrita e a leitura no hipertexto e no hipermídia como atividade ativa - Eliana

A escrita e a leitura no Hipertexto e no Hipermídia com atividade ativa

A Escrita e a leitura no hipertexto e no hipermídia com atividade ativa – Fracy.



A escola deve buscar alternativas para lidar com o hipertexto, reconhecendo nele uma poderosa ferramenta de aprendizagem através da pesquisa, da construção cooperativa e interativa, através das bibliotecas e cursos virtuais, onde professores e alunos aprendem juntos. E toda essa troca de saberes, implica em uma nova forma de ler e de escrever.
A leitura se torna mais dinâmica através das imagens e sons, possível de escolher um mesmo assunto produzido por vários autores através dos inúmeros links dispostos nas páginas dos hipertextos.
A escola deve fazer um trabalho com os alunos de forma que saibam separar o uso da escrita formal e prática dos meios virtuais da escrita na norma culta. O hipertexto pode ser bastante educativo na medida em que coloca o indivíduo como interseção de vários mundos e culturas, através dos inúmeros links e nós. Onde se pode cortar, deslocar, mudar a ordem e introduzir a própria escrita em ambientes abertos à cooperação e troca de experiências.

http://www.vivenciapedagogica.com.br

Terça-Feira, 07 de Outubro de 2008.