quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Proposta da atividade articulada

UNIVERSIDADE VIRTUAL DO MARANHÃO - UNIVIMA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS
CURSO: INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO
DISCIPLINA: PRODUÇÃO DE TEXTOS PARA MATERIAL AUTODIDÁTICOS


O RESGATE DA CULTURA POPULAR EM BARRA DO CORDA

Prof. Carlos Tadeu Queiroz de Morais

Autores (Cursistas):
Eliana Souza Nepomuceno
Eva Lúcia Nunes Barbosa Santos
Fracy Sousa Almeida
Iusa Bilio de Sousa Arruda
Marinês da Costa Santos


BARRA DO CORDA
Outubro /2008

PROPOSTA DA ATIVIDADE ARTICULADA DE SALA DE AULA
TEMA: O RESGATE DA CULTURA POPULAR EM BARRA DO CORDA

SUBTEMA: FOLCLORE

1. JUSTIFICATIVA

A cultura popular perpassa de geração a geração, o folclore, encanta e faz cantar os que dele fazem estudo, ele estimula, valoriza e engrandece o conhecimento de quem o busca. O folclore é muito abrangente, constituindo-se em um universo de festas, mitos, histórias, comidas e costumes que vão se transformando através dos tempos. Todo esse conjunto forma um acervo riquíssimo da cultura popular de um país e contribui para enriquecimento do processo de ensino e aprendizagem de uma nação. É na escola que o aluno deve ter acesso a esse acervo, incentivado pelo professor.
O Brasil possui um riquíssimo patrimônio no campo da cultura popular, singular pela sua pluralidade, gerada pelo hibridismo etnográfico, racial, social e religioso desde a sua formação. Tais bens culturais de natureza imaterial sobrevivem graças à força e a resistência dos grupos sociais que lutam para preservar a sua identidade cultural, através da prática de costumes e cultos de suas crenças e valores. Essa resistência sobreviveu à evolução industrial, resiste ao processo de globalização, enquanto a preservação de culturas, e ao poder com que atua a indústria cultural dos meios de comunicação de massa, escrita e falada, o portal de entrada no mundo de todas as mazelas que atingem a humanidade.
A cultura popular, entretanto, alheia a esses interesses e mecanismos, consegue manter com integridade, seus valores, merecendo das instituições ligadas à cultura, uma atenção muito especial e necessária. Neste contexto, através deste estudo, pretende-se resgatar e valorizar a cultura popular local, já que a escola é a continuidade da família, portanto, tem o dever de ser informante legal da origem de um povo e de suas culturas.
As tecnologias muito têm contribuído para globalizar as informações e mantê-las atualizadas, anunciar eventos diversos ligados à cultura popular, informar links para instituições ligadas ao assunto. Dessa maneira segundo (Prata, 2002, p.27): “A integração das tecnologias como TV, vídeos, computadores e internet ao processo educacional, podem promover mudanças bastante significativas na organização e no cotidiano da escola e na maneira como o ensino e a aprendizagem se processam se considerarmos s diversos recursos que estas tecnologias nos oferecem”.
Complementando este raciocínio, Moran (2007) assegura que “as tecnologias nos permitem realizar atividades de aprendizagem de formas muito diferente às convencionais” (Programa Salto para o Futuro: Série Mídias Digitais, 2007). De acordo com este pensamento e com base no diagnóstico realizado, no CE Ardalião Américo Pires, que dispõe: de um laboratório de informática com dez computadores, um scanner de mesa, uma impressora multifuncional, um retroprojetor,dois kits multimídia do projeto DVD na escola volume I e II, TV, DVD (mídia), DVD player, câmera fotográfica, propõe-se neste projeto o uso integrado das mídias acima mencionadas, favorecendo aos alunos situações criativas e inovadoras no processo de construção do conhecimento, ensino e aprendizagem. Assim, a integração das mídias dar-se-á da seguinte maneira: TV/DVD para exibição de vídeos (programação da TV Escola), digitação dos textos produzidos utilizando o editor de texto BrOffice.org.Writter, escanear fotos, gravuras, textos, e transparências, preparação de apresentação utilizando o BrOffice.org.Impress, produção de dvd de vídeo com fotos e filmagens e cd de música.

2. OBJETIVOS:

2.1.Geral
• Empregar o uso das mídias disponíveis na escola, para fazer o resgate das manifestações culturais local.

2.2.Específicos

• Reconhecer a importância das diversas manifestações culturais locais no espaço escolar e na formação do educando;
• Utilizar recursos impressos e tecnológicos disponíveis para o estudo e resgate da cultura local a fim de fortalecer a identidade cultural do aluno;
• Organizar e registrar informações por meio de pesquisas e entrevistas com a comunidade em torno da escola, possibilitando aos alunos as habilidades de leitura e escrita.
• Apresentar à Comunidade Escolar os resultados dos estudos de resgate a cultura local, através de produção textual, produção de vídeo, painel de fotos, e encenação.

3. PÚBLICO ALVO: 8ª SÉRIE VESPERTINO

4. CONTEÚDOS A SEREM ENVOLVIDOS:

• Língua Portuguesa: Produção textual ( pesquisas, relatos de vivência, resumo das entrevistas, script para encenação);
• Geografia: Localização geográfica da região (Bairro Tresidela);
• História: Manifestações culturais brasileiras de origem portuguesa.
• Língua inglesa: Pesquisa, leitura de textos e músicas;
5. RECURSO DAS TICS UTILIZADAS:
Neste projeto serão utilizados, além dos disponíveis na escola (DVD na Escola, TV, DVD player, computador, internet, enciclopédias, livros, máquina fotográfica, retro projetor), filmadora (aluno), datashow(NTE), etc.

6. DINÂMICA DA ATIVIDADE

O projeto será desenvolvido com a participação de 34 alunos das 8ª Série “B” turno vespertino da Escola Centro de Ensino Ardalião Américo Pires, envolvendo professores das disciplinas de Língua Portuguesa, Geografia, História e Inglês, e contemplando os conteúdos curriculares, gestores, comunidade escolar e pessoas conhecedoras da história da cultural popular local. Inicialmente será feita reunião com os professores com a finalidade de discutir a importância do folclore. Em seguida, em reunião com os alunos, apresenta-se a proposta de estudo e pesquisa para sensibilizá-los e incentivá-los a participação efetiva das atividades que serão desenvolvidas durante a execução do projeto, de acordo com as seguintes etapas:

1ª Etapa: Exibição do vídeo sobre folclore (realização TV Maxambomba/Brasil, 1990 – Programação da TV Escola), sua importância social e histórica, e a influência que exerce sobre outras manifestações culturais.
2ª Etapa: Discussão e debates sobre cultura e cultura popular nas suas diversas manifestações. Os educandos perguntam e falam sobre o que já sabem e produzem em forma de textos as suas impressões. Distribuição de textos que abordam a temática. Ler em voz alta sem fazer pausas e estimular os comentários. Ler novamente parando para que haja o confronte de informações.
3ª Etapa: Os alunos serão divididos em grupos de trabalho para coletar informações por meio de entrevistas e relatos da comunidade em torno da escola, bem como registros fotográficos, diários, textos literários, cantos e letras das músicas.
4ª Etapa: Organizar as informações e socializá-las através de seminários utilizando material coletado para definir o modo de apresentação.
5ª Etapa: Confecção de livros contendo cânticos e orações; organização de um painel fotográfico e um DVD de vídeo com as entrevistas realizadas com membros da comunidade.

7. PERIÓDO DE REALIZAÇÃO
Outubro e novembro/2008

8. CULMINÂNCIA:

Realização de seminário para a comunidade onde serão apresentados os resultados (entrevistas, painéis de fotos, portfólio, livros confeccionados pelos alunos, DVD de vídeo, CD com músicas folclóricas) de todas as atividades desenvolvidas pelos alunos durante as etapas do projeto.

9. PRODUTO FINAL:
Os produtos finais serão: Livro confeccionado pelos alunos, DVD de vídeo, Portfólio contendo as entrevistas, fotografias e textos produzidos pelos alunos.

10. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO:
A avaliação acontecerá mediante a valorização das fontes de documentação, preservação e acervo da produção cultural regional e local. Observando assim, se o aluno valoriza, respeita e reconhece o direito à preservação da própria cultura e das demais e se percebe a necessidade da existência e a importância da conservação das fontes de documentação para a perpetuação da memória cultural de um povo.

REFERÊNCIAS:

http://www.nordesteweb.com/links12/nelink_2061.htm
http://www.nordesteweb.com/links9/nelink_1727.htm
Brasil. Secretária de Educação Fundamental - Parâmetros Curriculares Nacionais: arte / Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC/SEF, 1998.
MARIA, Luzia de – Literatura & colheita: livros, leitura e formação de leitores – Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
CURSO MÍDIAS NA EDUCAÇÃO. Gestão de Mídias. Versão 2007.
DOURADO, Luiz Fernandes. Progestão: como promover, articular e envolver a ação das pessoas no processo de gestão escolar? – módulo II – Brasília:
CONSED – Conselho Nacional de Secretários de Educação, 2001.
GESTÃO EM REDE. SET/2004 – Nº 56 – Indicadores de qualidade na educação.
PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DOS CONSELHOS ESCOLARES. Módulo 3 - Conselho Escolar e o respeito e a valorização do saber e da cultura do estudante e da comunidade. – SEB/MEC – Brasília, 2004.
SALTO PARA FUTURO. Midias Digitais. Novembro/2007
TV NA ESCOLA E OS DESAFIOS DE HOJE. Curso de Extensão para Professores do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública UniRede e Seed/MEC. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2000.


COMPONENTES DO GRUPO E SUAS ATRIBUIÇÕES:

Eliana Souza - Pesquisa de textos, vídeos e fotos
Eva Lúcia - Pesquisa, Elaboração da Justificativa
Fracy Almeida – Objetivos da Proposta, Pesquisas de textos e seleção de vídeo
Iusa Bilio - Pesquisa, Elaboração das etapas, Digitação, Montagem da proposta e envio
Marinês Costa - Pesquisa e coleta de dados.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

A ESCRITA E A LEITURA NO HIPERTEXTO

Escrita e a Leitura no Hipertexto com Aprendizagem Ativa”,
O bom uso dos computadores e da internet na educação é um assunto que interessa muito a professores e diretores. Sabe-se que até pouco tempo atrás era difícil provar se a tecnologia interferia positivamente no desempenho dos alunos, porém estudos nesse sentido indicam que o aluno sem computador está em desvantagem, tanto em termo de conhecimento de tecnologia quanto em termos de desempenho em leitura, matemática e outras áreas.

As tecnologias da informação e Comunicação geram novos desafios e oportunidades para a incorporação de tecnologia na escola, possibilitando diversas formas de representação de idéias e novas habilidades de escrever, ler, interpretar textos e hipertextos, ou seja, facilita o surgimento de outros estilos de escrita e de novas estratégias didáticas para a leitura e para a escrita.

A Internet insere à leitura e à escrita em um ambiente baseado no texto, cria novas linguagens, baseadas em termos usuais na Internet, em símbolos e siglas que são usados para comunicação, expressões estas que são incorporadas naturalmente à nossa linguagem escrita e representam tanto atalhos para a comunicação quanto maneiras de expressar emoção online.
O hipertexto permite uma conexão mais próxima entre a forma do pensamento humano e sua representação escrita, faz com que o leitor modifique o domínio tradicional de leitura e crie sua própria trajetória.
Com relação às dificuldades que os leitores encontram na leitura apoiada por suportes virtuais, acredito que estejam relacionadas ao transporte dos suportes magnéticos como cd-rom, DVD e outros, pois a leitura acaba acontecendo em espaços limitados, predominando a leitura individual.
As vantagens desse tipo de leitura estão inseridas em suas características principais como a não-linearidade, a interatividade, a pluritextualidade e a intertextualidade, pois, proporcionam ao leitor determinadas funções de autoria como a possibilidade de agregar nodos, criar conexões e utilizar filtros. Podendo ainda assumir a apresentação e o projeto do livro, criar gráficos, produzir animações, vídeos, efeitos sonoros, fotografias ou textos orais, determinando as diversas ações do programa. Além disso, motiva o leitor mais que a leitura em livros textos porque o leitor pode saltar de uma informação para outra, estabelecer suas próprias ligações, assumir um papel mais ativo e tornar-se o co-autor do hipertexto.
Eva Lúcia

Hipertexto e Hipermidia como interfaces textuais

A mídia impressa na Internet: hipertexto e hipermídia como novas interfaces textuais - Iusa Bilio

O uso de recursos eletrônicos desde as séries iniciais mostra uma nova visão de mundo (novas interfaces textuais), de inclusão digital, visto que, a aprendizagem até aqui foi de leitura e aprendizagem através da escrita. Porém a aprendizagem através da máquina e de estudos com eletrônicos ( mídia ) é mais dinâmico, além de permitir ao educando uma aprendizagem cheia de transitoriedade e mutabilidade. Este novo modelo de espaço textual facilita o surgimento de outros estilos de escrita e de novas estratégias didáticas para a leitura e para a escrita do século XXI.
O estudo feito através de links, dá ao texto uma nova roupagem, pois mostra o avanço da tecnologia na educação, mostrando uma postura de textos interconectados, isto é, textos interligados. Os links possibilitam um passeio por múltiplos textos, cuja ligação é determinada pelos programadores por meio de uma palavra. O hipertexto possibilita ao leitor criar suas próprias estratégias de estudos, o que quebra barreiras de um estudo de leitura imposta pelo autor, um nível subjetivo de interpretação, mas também em um nível de manipulação objetiva dos elementos que o integram.
Para Xavier (2004), ao atualizar o hipertexto e percorrer seus links, o hiperleitor estará realizando tentativas de compreensão, efetivando gestos de interpretação ou de uso, porque, em última análise, é o leitor quem define a versão final do que será lido e compreendido.
A hipermídia é a associação entre hipertexto e multimídia. A WWW é o sistema hipermídia mais conhecido na atualidade, sua independência de plataforma e a possibilidade de agregar novos recursos e serviços aos documentos apresentados implicam a facilidade de execução dos vários recursos pedagógicos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hiperm%C3%ADdia
http://www.google.com.br/search?hl=ptBR&q=Hipertexto+e+hipermidia&meta=
XAVIER, Antonio C. Leitura, texto e hipertexto. In: MARCUSCHI, Luiz A; ______. Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucena. 2004.

A escrita e aleitura no Hipertexto

A ESCRITA E A LEITURA NO HIPERTEXTO E NO HPERMÍDIA COMO ATIVIDADE ATIVA – ELIANA


A leitura não pode ser aplicada como tarefa mecânica que resulte apenas na decodificação de letras, sílabas e palavras, precisa ser entendida como processo de apreender no sentido da realidade vivida. Portanto é de extrema constância dar à leitura desde o inicio da aprendizagem, um tratamento capaz de deflagrar experiências estimuladoras, que contribuam para o desenvolvimento da linguagem oral e escrita, ao lado de hábitos, atitudes e habilidades especificas, valorizando o imaginário de cada estudante em busca de instrumento básico que é a leitura.
A escola deve buscar alternativas pedagógicas para lidar com o hipertexto e hipermídia como poderosas ferramentas de aprendizagem onde professores e alunos aprendem juntos através de pesquisas da construção interativa, e nessa troca de saberes, de cultura implica uma nova forma de lê e de escrever. Portanto a leitura torna-se mais dinâmica e o hipertexto pode ser bastante educativo na medida em que coloca o educando num mundo virtual e cultural, buscando novas fontes de informações, através de cortes, mudanças na ordem dos textos, fazendo ligação de idéias e introdução de seus próprio conceitos, ou seja, no hipertexto tanto o autor quanto o leitor tornam-se protagonista na produção de conhecimentos.

http://www.vivenciapedagogia.com.br

Eliana Souza Nepomuceno

A Escrita e a leitura no hipertexto e no hipermídia como atividade ativa - Eliana

A escrita e a leitura no Hipertexto e no Hipermídia com atividade ativa

A Escrita e a leitura no hipertexto e no hipermídia com atividade ativa – Fracy.



A escola deve buscar alternativas para lidar com o hipertexto, reconhecendo nele uma poderosa ferramenta de aprendizagem através da pesquisa, da construção cooperativa e interativa, através das bibliotecas e cursos virtuais, onde professores e alunos aprendem juntos. E toda essa troca de saberes, implica em uma nova forma de ler e de escrever.
A leitura se torna mais dinâmica através das imagens e sons, possível de escolher um mesmo assunto produzido por vários autores através dos inúmeros links dispostos nas páginas dos hipertextos.
A escola deve fazer um trabalho com os alunos de forma que saibam separar o uso da escrita formal e prática dos meios virtuais da escrita na norma culta. O hipertexto pode ser bastante educativo na medida em que coloca o indivíduo como interseção de vários mundos e culturas, através dos inúmeros links e nós. Onde se pode cortar, deslocar, mudar a ordem e introduzir a própria escrita em ambientes abertos à cooperação e troca de experiências.

http://www.vivenciapedagogica.com.br

Terça-Feira, 07 de Outubro de 2008.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

ORIGEM DO FOLCLORE

A palavra Folclore, segundo o dicionário significa conjunto das tradições, conhecimentos ou crenças populares expressas em provérbios, contos ou canções. Folclore é tudo que simboliza os hábitos do povo, que foram conservados através do tempo, como conhecimento passado de geração em geração, por meio de lendas, canções, mitos, hábitos (incluindo comidas e festas) , utensílios, brincadeiras, enfeites. Para conhecermos a história de um povo, de um país ou de uma região do país é importante que conheçamos a sua cultura, suas tradições, ou seja o seu folclore. O folclore é também uma forma de manifestação cultural dos povos. No Brasil o folclore recebe influências determinante dos povos que aqui já habitavam como os índios, e os que vieram depois como os negros e os brancos. Desde 1965 , no Brasil, temos um dia oficial para comemoramos as nossas tradições folclóricas: o dia 22 de agosto é o dia do folclore. Fazem parte do nosso folclore as canções de ninar que são passadas de pais para filhos, cantigas de roda, brincadeiras, jogos, lendas e mitos, superstições, artes. Além disso, as danças típicas das regiões e as festas típicas como a Festa do Boi (do Boi-bumbá ou Bumba-meu-boi que recebe outros nomes dependendo do estado) as festas juninas, Carnaval, o Maracatu entre outras são todas manifestações do nosso folclore. Os utensílios usados por nossos antepassados (brancos, negros e índios) para caça, pesca , artesanato e outros, tudo faz parte do folclore. Folclore é cultura e quem estuda as tradições folclóricas de um povo estuda a sua história. Alguns estudiosos consagrados das tradições folclóricas do nosso país foram: Luís da Câmara Cascudo, Jerusa Pires Ferreira e Veríssimo de Melo. O autor Monteiro Lobato por meio das suas obras também ajudou a propagar lendas e mitos do Brasil. O Brasil é um país muito grande, por isso cada região do país tem sua tradição folclórica. Algumas vezes o que muda é o nome de uma determinada festa, lenda ou outra tradição, outras vezes uma festa é mais tradicional em uma região do que em outra, assim como comida, música e danças. Na Região Sul- Temos as danças típicas conhecidas como congada, chula, entre outras. Algumas das festas tradicionais desta região são: a festa de Nossa Senhora dos Navegadores; a festa da uva, festa da cerveja, Além das festas juninas e outras que são tradicionais em todo o país. As lendas mais conhecidas nesta região são: O Negrinho do Pastoreio, O Boitatá, O Curupira, O Saci-pererê, entre outras. As comidas típicas são o churrasco, o arroz-carreteiro, a feijoada, o chimarrão (bebida feita com erva-mate, tomado em uma cuia) Na Região Sudeste podemos destacas as danças típicas: fandango, o batuque, a folia de reis, entre outros. As lendas mais conhecidas são: O Lobisomem, A Mula-sem-cabeça, A Iara. As comidas típicas são tutu de feijão, feijoada, entre outras. A região Centro-Oeste podemos destacar a congada, a folia de reis nas danças típicas . A tourada é uma festas bem tradicional. Entre as lendas a do Lobisomem e do Saci-pererê são das mais conhecidas Entre as comidas típicas estão os pratos preparados com os peixes dos rios da região. Na Região Nordeste Podemos destacar as danças típicas: frevo, o bumba-meu-boi, o maracatu, as cirandas, o baião. As festas tradicionais são muitas, algumas delas: do Senhor do Bonfim, da Iemanjá, Paixão de Cristo, as romarias como a de Juazeiro do Norte no Ceará, Vaquejada. Na Região Norte Temos as festas do Boi- bumbá, as festas indígenas e outras. O carimbó e a ciranda são algumas das danças típicas da região. As lendas podemos destacar a da mãe-d’água, O Curupira, da Vitória-régia, do Uirapuru. O que citamos aqui é bem resumido, pois a riqueza do nosso folclore é imensa, daria uma pesquisa ENOOORRRMEEE! Boi tatá nome boitatá vem da língua indígena e quer dizer cobra de fogo. Durante o dia o Boitatá não enxerga nada, à noite ele enxerga tudo. Diz a lenda que certa noite a lua não apareceu, nem as estrelas no céu, a escuridão era total, era um breu. Passado algum tempo, o sol também não surgiu e ficou tudo na escuridão por vários dias. As pessoas que moravam nos vilarejos estavam passando fome e frio. Não havia como cortar lenha para os braseiros que mantinham as pessoas aquecidas, nem como caçar naquela escuridão. Pra piorar tudo, começou a chover sem parar. A chuva inundou tudo e muitos animais acabaram morrendo. Uma cobra boiguaçu que dormia num imenso tronco acordou faminta e começou a comer os olhos de animais mortos que brilhavam boiando nas águas. Alguns dizem que eles brilhavam devido a luz do último dia em que os animais viram o sol. De tanto olhos brilhantes que a cobra comeu, ela ficou toda brilhante como fogo e transparente. A cobra se transformou num monstro incandescente, o Boitatá. Dizem que o Boitatá assusta as pessoas quando essas viajam na mata à noite. Mas muitos acreditam que o Boitatá protege as matas contra incêndios. De qualquer forma se você encontrar um Boitatá, use óculos escuros ou feche os olhos e fique bem paradinho quase sem respirar. Caipora ou curupira É uma lenda de origem indígena. Também chamado de Caiçara, Pai ou Mãe-do-mato, quando se imagina ser uma entidade mulher. Entre os índios Tupis-Guaranis, existia uma outra variedade de Curupira, chamada Anhanga, um ser maligno que causava doenças ou matava os índios. Há relatos de entidades semelhantes entre quase todos os indígenas das Américas Latina e Central. Dizem que ele é um menino de cabelos vermelhos e com os pés virados para trás, para despistar quem quiser seguí-lo. Algumas pessoas descrevem o Curupira como um índiozinho montado em um porco selvagem, outros dizem que tem o corpo coberto por pêlos. Ele cuida das animais da florestas, protegendo contra a devastação das florestas e a caça de animais. Quando entramos na mata e ouvimos barulhos estranhos pode ser ele. Ele é tão rápido que muitas vezes ao passar pela mata, parece um vento forte. Ao entrar numa mata deve-se levar uma oferenda para o Curupira, assim ao agradá-lo não se perderá na mata. O Curupira tem o poder de ressuscitar qualquer animal morto sem sua permissão. Os índios guaranis dizem que ele é o “ Demônio da Floresta”. Há relatos dos jesuítas, na época da colonização do Brasil, de que os índios temiam muito o Curupira. Variação: Caipora O nome Caipora vem do tupi e quer dizer morador do mato. Pode ser masculino ou feminino. É uma entidade fantástica pertencente à mitologia tupi, representado de diferentes formas dependendo da região do Brasil. Em alguns lugares dizem que tem forma de uma mulher unípede que anda aos saltos, em outros lugares dizem que é uma criança de cabeça grandíssima. No Sul do Brasil é, em geral, apresentado como um gigante peludo dotado de enorme força física. Nos estados de outras regiões é representado como um pequeno índio, escuro, ágil, nu ou usando tanga, fumando cachimbo, doido por cachaça e por fumo. Aparece, às vezes, cavalgando um porco-do-mato enorme e agitando um galho de japecanga. Outras vezes está sempre seguido por um cachorro. Para alguns, trata-se de uma versão do Curupira, mas sem os pés voltados para trás. Em todas as versões, porém, o Caipora é um protetor dos animais e da mata. Reina sobre os animais, e fez pactos com os caçadores: permite-lhes caçar, em troca de um pouco de cachaça e de fumo, mas castiga-os quando matam mais animais do que o combinado, ou filhotes e fêmeas com crias, quando caçam nas sextas-feiras ou quando não lhe dão o prometido. Vários poderes lhe são atribuídos: o de assobiar para enganar os caçadores; o de surrar os cachorros mateiros; e o de ressuscitar os animais mortos sem sua permissão, apavorando os caçadores. Quem encontra o Caipora fica sem sorte nos negócios ou em qualquer empreendimento, azarado. Saci pererê Menino negrinho, levado e arteiro Só tem uma perna, mas salta de lá pra cá o dia inteiro A carapuça vermelha o deixa invisível Adora traquinagens, se acha invencível. Fuma cachimbo E tem joelho machucado Mas não se engane, Ele não é nenhum coitado. Ele mora no mato E dele toma conta Com os caçadores desavisados Ele sempre apronta Ele é bom, mas é bagunceiro Se diverte com a confusão Some com objetos Faz trança nas crinas dos cavalos E adora bagunçar no fogão Se o leite queimar, a comida estragar Pode ser coisa do Saci! O saci adora assobiar É o seu jeito de marcar presença No meio de um rodamoinho de areia Chega fazendo bagunça Iara ou Mãe D’Água Lenda de origem indígena, muito comum na região Amazônica. Ela é uma sereia, metade mulher (da cintura pra cima) e metade peixe (da cintura pra baixo). Possui longos e lindos cabelos, alguns dizem que parece uma índia com cabelos negros, outros dizem que possui cabelos loiros ou até ruivos. Ela hipnotiza os homens com o seu canto e com o seu olhar. Ao ouvirem seu canto lançam-se nas águas para irem ao seu encontro e na maioria das vezes acabam morrendo afogados. Ela sai da sua casa no fundo do mar, ou do lago ou do rio, geralmente no final da tarde e surge linda e sedutora a procura de um companheiro. É difícil um homem resistir ao seu canto hipnotizador ou à sua beleza. Por isso meninos ao se depararem numa situação dessas tapem os ouvidos e procurem não olhar para ela. Lobisomem Segundo a lenda se um casal que teve 7 filhas tiver um menino depois este será um Lobisomem. Aos 13 anos começa a sofrer a maldição e se transforma em um Lobisomem. Dizem alguns que há outras formas de passar a maldição adiante: quando um velho Lobisomem sente que vai morrer, ele fica sofrendo muito até passar o “encargo” a alguém mais moço. E não consegue morrer antes disso. Se tem algum jovem por perto, ele pergunta: "Tu queres?". Ingenuamente o jovem responde “ sim” acreditando ser uma herança ou um presente. Só assim o velho morre satisfeito, tendo passado a maldição adiante ele terá paz de espirito. Outra forma de sofrer da maldição é se um homem for atacado por um lobo ou por um Lobisomem e sobreviver. O homem que se transforma em Lobisomem é sempre bem magro, de olhos fundos, muito pálido. Quase sempre mora sozinho, muitos o acham um pouco esquisito. As noites de Quinta para Sexta-feira são as noites da transformação, há pessoas que dizem que á transformação só ocorre nas noites de lua cheia. Ele retorna à forma humana antes do dia clarear. Seu uivo é de arrepiar! Ataca qualquer um que cruzar o seu caminho, tem gente que diz que ele só ataca se sentir-se ameaçado. Em alguns lugares do Brasil e do mundo,pois essa é uma lenda comum em vários países, referem-se ao Lobisomem como um ser imortal, que não envelhece, não fica doente e se machucado possui uma cicatrização rápida. Dessa forma, só é possível matar o Lobisomem com um revólver que utilizar uma bala de prata. A mula-sem-cabeça Dizem que é uma mulher que namorou um padre e foi amaldiçoada. Daí por diante, toda madrugada de quinta para sexta-feira ela se transforma em Mula-sem-cabeça. Ela percorre sete povoados e quem ela encontrar pelo caminho ela ataca, come seus olhos, unhas e dedos. Quem já a viu costuma dizer que apesar do nome ela tem cabeça sim, mas como lança fogo pelo nariz e pela boca, sua cabeça fica toda coberta por fumaça. Nas noites em que ela aparece é possível se escutar seus relinchos e seu galope, parece um cavalo enfurecido. Ao encontrar a mula deve-se deitar no chão, esconder unhas e dentes para não ser atacado. Se alguém corajoso conseguir arrancar os freios da sua boca a maldição é quebrada para sempre e ela vira mulher novamente. O boto O Boto é uma animal mamífero, parecido com um golfinho, que vive nas águas dos rios. O Boto-cor-de-rosa rosa que deu origem à lenda do Boto vive nas águas da Bacia Amazônica Brasileira e do bacia do rio Orinoco na Venezuela. Podem chegar a medir quase três metros na idade adulta e apresentam podem apresentar coloração rosa, acinzentada(tucuxi) e preta. Diz a lenda que ao anoitecer o Boto se transforma em um belo rapaz, alto e forte e sai a procura de diversão,festas e uma namorada. Vai a várias festas, dança muito, costuma beber bastante também. Antes do amanhecer ele tem que voltar para o rio, pois senão transforma-se em boto novamente. Algumas pessoas relatam que o boto se transforma em um rapaz elegante, bem vestido e que sempre usa chapéu(para esconder um orifício que possui na cabeça). Nas festas ele geralmente seduz alguma mulher bonita, casada ou não, a convida para dançar e depois saem da festa para namorar. Antes do amanhecer ele retorna ao rio, deixando a namorada que geralmente não torna a vê-lo. Pouco tempo depois a moça descobre que ficou grávida do tal moço. Na região Amazônica sempre que uma moça solteira engravida suspeita-se logo que se trata de um filho do boto. Dizem que o boto adora as índias e gosta muito de mulheres com roupas vermelhas. Postado por: Turma de Mídias Cordina

terça-feira, 30 de setembro de 2008

HISTÓRIA DE BARRA DO CORDA: O MASSACRE DE ALTO ALEGRE

Um fato de grande repercussão e que marcou para sempre a história de Barra do Corda foi o massacre pelos índios Guajajaras na colônia Alto Alegre, em 13 de março de 1901.Na ocasião, morreram mais de duzentas pessoas, entre as quais os frades, freiras e internos, que não mediam sacrifícios no sentido de desenvolver a comunidade. O massacre foi devido aos hábitos que os religiosos queriam impor abruptamente aos índios, suprimindo toda sua história e cultura. Esse fato foi transformado em documentário com direção de Murilo Santos Co-produção Murilo Santos / Zen Comunicação / TVE Brasil / TVE Maranhão / Fundação Padre Anchieta - TV Cultura em 2006.

sábado, 13 de setembro de 2008

MANIFESTAÇÕES FOLCLÓRICAS EM BARRA DO CORDA

No Brasil, país marcado pela pluralidade cultural, se mantém o velho costume de contar e ouvir histórias de diferentes origens, lendas e mitos da nossa rica e variada tradição que são transmitidos oralmente de geração a geração há muito e muito tempo. Desde 1965, no Brasil, temos um dia oficial para comemorarmos as nossas tradições folclóricas. O dia 22 de agosto é o dia do folclore brasileiro, ou cultura popular. Através das variadas manifestações folclóricas, o barra-cordense mostra seu jeito mágico de ser alegre e festeiro. No decorrer do ano o povo reúne-se para agradecer aos santos em suas festas tradicionais e religiosos. Inserido no mundo globalizado o homem moderno necessita conhecer as suas raízes históricas e culturais para aprimoramento do seu desenvolvimento fisiológico, psicológico e sociológico. Para conhecermos a história de um povo, de um país, de uma região do país ou de um município, é importante que conheçamos a sua cultura, suas tradições, ou seja, o seu folclore. Em Barra do Corda o folclore é de grande valor integral na cultura e merece ser estudado e aproveitado sobre todos os aspectos, intelectuais, artísticos, educacionais, técnicos, dinâmicos e recreativos. A cultura maranhense e barra-cordense, assim como a brasileira, é fruto da mistura da cultura de povos europeus, africanos e indígenas. De cada um deles herdamos um pouco, por isso nossos costumes, nosso folclore e nossa arte são ricos em variedades. Ao conhecer suas raízes, o homem será capaz de compreender os processos históricos tecnológicos e suas causas naturais e sociais e a importância das contribuições de cada grupo para sua história. Desta forma, mantém sempre viva suas tradições como: Os festejos, danças típicas como o carnaval, a punga, quadrilhas, a dança portuguesa, dança do boi, cantigas de roda, brincadeiras, jogos, lendas e artes. A culinária também faz parte da cultura de um povo. Os alimentos que comemos e o modo, como preparam demonstra nossas raízes e influências. A culinária barra-cordense é recheada de pratos, típicos, como bolo de milho, tapioca, macaxeira, fubá, cuscuz de milho, canjica, pamonha, farofa, panelada, feijoada, pipoca, baião de dois, arroz com piqui, peixada e etc. A história de Barra do Corda está relacionada a essas contribuições da miscigenação. Com isso faz-se necessário, conhecer o âmago de nossas raízes, segundo Sócrates o homem deve conhecer a si mesmo para depois compreender a realidade onde está inserido. No calendário festivo da cidade, a festa da Punga também movimenta Altamira no mês de maio. A Punga (dança afro-brasileira) acontece todos os anos, de 1º a 13 de maio. A dança surgiu com a libertação dos escravos, e baseia-se numa lenda que fala da oferenda a uma deusa, que um dia viria libertá-los.Participam da Punga as classes pobres e humildes. No primeiro dia de festa, realiza-se um desfile que percorre todas as principais ruas ao som dos tambores, feitos de couro de cobra e couro cru de boi. No último dia da festa, acontece o coroamento da rainha-deusa.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

RELIGIOSIDADE EM BARRA DO CORDA


Em Barra do Corda, a religião predominante é a católica. Foi no século XIX que se deu a chegada dos Frades Capuchinhos e das Irmãs Italianas que se dedicaram a educar, catequizar e difundir a religião católica.Na cidade existem três igrejas, a Matriz, no centro, e as outras nos bairros de Trizidela e Altamira; dois Seminários, o Diocesano e o São Francisco orientado por Padres Capuchinhos. Cada estabelecimento tem uma média de 20 seminaristas vindos de várias partes do Maranhão e de outros Estados.Além das comemorações convencionais da Igreja Católica, em Barra do Corda realiza-se de 06 a 15 de setembro, a Novena de Nossa Senhora das Dores, com missas à noite, encontros espirituais e ainda procissão de encerramento, no bairro de Altamira. De 25 de setembro a 04 de outubro, realiza-se a festa de São Francisco de Assis. No período de 29 a 08 de dezembro, acontece a festa de Nossa Senhora da Conceição, uma comemoração mais envolvente por tratar-se da santa “protetora da cidade”, já que a Santa Cruz é a padroeira oficial dos cordinos.Com referência a outras religiões, a cidade conta com 06 templos evangélicos e um Centro Espírita, na Trizidela (populoso bairro de Barra do Corda, situado do outro lado do Mearim), chamado Bezerra de Menezes.