Um fato de grande repercussão e que marcou para sempre a história de Barra do Corda foi o massacre pelos índios Guajajaras na colônia Alto Alegre, em 13 de março de 1901.Na ocasião, morreram mais de duzentas pessoas, entre as quais os frades, freiras e internos, que não mediam sacrifícios no sentido de desenvolver a comunidade. O massacre foi devido aos hábitos que os religiosos queriam impor abruptamente aos índios, suprimindo toda sua história e cultura. Esse fato foi transformado em documentário com direção de Murilo Santos Co-produção Murilo Santos / Zen Comunicação / TVE Brasil / TVE Maranhão / Fundação Padre Anchieta - TV Cultura em 2006.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
sábado, 13 de setembro de 2008
MANIFESTAÇÕES FOLCLÓRICAS EM BARRA DO CORDA
No Brasil, país marcado pela pluralidade cultural, se mantém o velho costume de contar e ouvir histórias de diferentes origens, lendas e mitos da nossa rica e variada tradição que são transmitidos oralmente de geração a geração há muito e muito tempo. Desde 1965, no Brasil, temos um dia oficial para comemorarmos as nossas tradições folclóricas. O dia 22 de agosto é o dia do folclore brasileiro, ou cultura popular. Através das variadas manifestações folclóricas, o barra-cordense mostra seu jeito mágico de ser alegre e festeiro. No decorrer do ano o povo reúne-se para agradecer aos santos em suas festas tradicionais e religiosos. Inserido no mundo globalizado o homem moderno necessita conhecer as suas raízes históricas e culturais para aprimoramento do seu desenvolvimento fisiológico, psicológico e sociológico. Para conhecermos a história de um povo, de um país, de uma região do país ou de um município, é importante que conheçamos a sua cultura, suas tradições, ou seja, o seu folclore. Em Barra do Corda o folclore é de grande valor integral na cultura e merece ser estudado e aproveitado sobre todos os aspectos, intelectuais, artísticos, educacionais, técnicos, dinâmicos e recreativos. A cultura maranhense e barra-cordense, assim como a brasileira, é fruto da mistura da cultura de povos europeus, africanos e indígenas. De cada um deles herdamos um pouco, por isso nossos costumes, nosso folclore e nossa arte são ricos em variedades. Ao conhecer suas raízes, o homem será capaz de compreender os processos históricos tecnológicos e suas causas naturais e sociais e a importância das contribuições de cada grupo para sua história. Desta forma, mantém sempre viva suas tradições como: Os festejos, danças típicas como o carnaval, a punga, quadrilhas, a dança portuguesa, dança do boi, cantigas de roda, brincadeiras, jogos, lendas e artes. A culinária também faz parte da cultura de um povo. Os alimentos que comemos e o modo, como preparam demonstra nossas raízes e influências. A culinária barra-cordense é recheada de pratos, típicos, como bolo de milho, tapioca, macaxeira, fubá, cuscuz de milho, canjica, pamonha, farofa, panelada, feijoada, pipoca, baião de dois, arroz com piqui, peixada e etc. A história de Barra do Corda está relacionada a essas contribuições da miscigenação. Com isso faz-se necessário, conhecer o âmago de nossas raízes, segundo Sócrates o homem deve conhecer a si mesmo para depois compreender a realidade onde está inserido. No calendário festivo da cidade, a festa da Punga também movimenta Altamira no mês de maio. A Punga (dança afro-brasileira) acontece todos os anos, de 1º a 13 de maio. A dança surgiu com a libertação dos escravos, e baseia-se numa lenda que fala da oferenda a uma deusa, que um dia viria libertá-los.Participam da Punga as classes pobres e humildes. No primeiro dia de festa, realiza-se um desfile que percorre todas as principais ruas ao som dos tambores, feitos de couro de cobra e couro cru de boi. No último dia da festa, acontece o coroamento da rainha-deusa.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
RELIGIOSIDADE EM BARRA DO CORDA
Em Barra do Corda, a religião predominante é a católica. Foi no século XIX que se deu a chegada dos Frades Capuchinhos e das Irmãs Italianas que se dedicaram a educar, catequizar e difundir a religião católica.Na cidade existem três igrejas, a Matriz, no centro, e as outras nos bairros de Trizidela e Altamira; dois Seminários, o Diocesano e o São Francisco orientado por Padres Capuchinhos. Cada estabelecimento tem uma média de 20 seminaristas vindos de várias partes do Maranhão e de outros Estados.Além das comemorações convencionais da Igreja Católica, em Barra do Corda realiza-se de 06 a 15 de setembro, a Novena de Nossa Senhora das Dores, com missas à noite, encontros espirituais e ainda procissão de encerramento, no bairro de Altamira. De 25 de setembro a 04 de outubro, realiza-se a festa de São Francisco de Assis. No período de 29 a 08 de dezembro, acontece a festa de Nossa Senhora da Conceição, uma comemoração mais envolvente por tratar-se da santa “protetora da cidade”, já que a Santa Cruz é a padroeira oficial dos cordinos.Com referência a outras religiões, a cidade conta com 06 templos evangélicos e um Centro Espírita, na Trizidela (populoso bairro de Barra do Corda, situado do outro lado do Mearim), chamado Bezerra de Menezes.
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